quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Uma parceria da CUFA com uma rádio beat 98 incluindo na programação de uma rádio comercial a música RAP.
Romeu R3 na Beat 98.
Gizza na entrevista.
Uma parceria da CUFA com uma rádio beat 98 incluindo na programação de uma rádio comercial a música RAP.
Romeu R3 na Beat 98
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
NOTA DO JORNAL GLOBO.
Domingo, 02/08/2009
Hip hop é compromisso
MV Bill
Semana retrasada fui surpreendido por denúncias irresponsáveis a meu respeito, numa tentativa de manchar minha imagem. Produziram um espetáculo aparentemente jornalístico que sugeria ser eu testa de ferro de empresas supostamente piratas, insinuando que desviei milhões de reais, quando não tenho sequer a minha própria empresa. E ainda tentaram induzir as pessoas a pensarem que o livro que escrevi era bancado por dinheiro público. O que é comprovadamente falso.
O fato de, numa relação comercial privada, eu usar uma mesma produtora que tem projetos com a Petrobras não permite a ninguém concluir que exista alguma triangulação, como não existe! Isso inclusive já foi confirmado pela própria estatal.
Só que miraram num alvo, mas acertaram no próprio pé. O curioso é que, depois, foi descoberto que a empresa questionada é uma agência da área artística reconhecida no mercado, tanto que boa parte da respeitável mídia - inclusive a "denunciante" - recorre a seus serviços. Que ironia...
Mas para mim o caso não está encerrado, pois o fato de eu não ter absolutamente nada com essa história, me motiva sim a contribuir para uma grande reflexão, aproveitando essa tentativa de maldade para trazer uma discussão de verdade.
Li muitos questionamentos e defesas de artistas sobre suas dificuldades para se manterem no mercado formal e legal. Li muito sobre o que hoje é quase um câncer que corrói praticamente todo o mercado cultural/artístico no Brasil: a necessidade de boa parte dos artistas e riadores precisarem de empresas que vivem da intermediação entre o patrocinador e a arte. Li sobre artistas que recorreram a essas agências culturais para formalizar seus shows que efetivamente ocorreram.
E para entender melhor esse problema procurei alguns profissionais da área tributária e, entre outras coisas, pude concluir que não existe dados sobre o impacto da cultura brasileira no PIB nacional, ou seja, não existimos formalmente.
Entendi que nós, profissionais autônomos, pagamos sobre o valor do serviço prestado 11% de INSS, 5% de ISS e ainda Imposto de Renda, de acordo com tabela. Além disso, todas as essoas jurídicas que nos contratarem deverão recolher mais 20% sobre o total do cachê para o INSS, independentemente do valor do serviço, e ainda correr o risco de haver caracterização de vínculo empregatício.
Entretanto, não é vantagem para nenhum trabalhador permanecer no mercado informal, não há auxílio doença, aposentadoria, e nem são garantidos os benefícios dos contratados com carteira: férias, gratificação de um terço do salário nas férias, descanso remunerado, décimo terceiro, pagamento de hora extra, FGTS, etc.
Na verdade, um trabalhador informal acaba ficando à margem das estatísticas e da realidade da classe trabalhadora brasileira, lembrando que a categoria de trabalhadores de "carteira assinada" sempre se destacou como minoria. No caso de profissionais ligados à cultura, essa situação ainda piora quando observamos que, além do indiscutível excesso de tributos, possuímos algumas características que, de acordo com as regras do jogo, contribuem ainda mais para elevar o custo de uma possível contratação, como, por exemplo, o fato de que a maioria desenvolve suas atividades em horário noturno e aos finais de semana. Diante dessa realidade, podemos afirmar que, do ponto de vista financeiro, é praticamente impossível contratar um profissional da área cultural através de registro em carteira.
Outra característica é que as funções exercidas pelos profissionais ocorrem em períodos determinados e dificilmente são de ação continuada, inviabilizando sua contratação nesse formato.
Toda essa instabilidade obviamente intimida a abertura de empresas próprias, principalmente se pensarmos nas dificuldades para se abrir uma empresa e mantêla em funcionamento neste país. E olha que nem estou falando dos artistas iniciantes, que em geral trabalham para divulgar, não por cachê, mas que estão submetidos às mesmas regras, incluindo pagamentos de músicos e todos os encargos inerentes à atividade.
Mas é bom deixar claro que as coisas ditas por mim não são motivos para burlar a legalidade; pelo contrário, ela precisa ser a nossa meta, sempre. Tenho nítido que, como cidadão, espero sempre que o dinheiro público seja bem aplicado, mas não podemos esconder que quem trabalha no meio artístico acaba meio órfão, sem ter uma regulamentação própria para seguir, tendo que se adaptar a uma realidade que não é sua. Portanto, convido todos os que pensam
cultura neste país, em especial os parceiros das secretarias e do Ministério da Cultura, para juntos levarmos essa discussão adiante, sem eleger um bode expiatório, mas sim construir uma nova lógica para a cultura brasileira.
De certa maneira, agradeço o mal que tentaram fazer comigo, pois a conclusão a que chego é que, ao mesmo tempo em que fiquei indignado por meu nome ter surgido num rolo que não me diz respeito, sinto muito orgulho por ser um artista/militante discriminado por sua origem social, mas que está tendo mais uma vez a coragem e a responsabilidade de botar o dedo na verdadeira ferida da cultura brasileira.
MV Bill é cantor de rap, escritor e um dos fundadores da Central Única de Favelas (Cufa)
Fonte: Jornal O Globo de 02 de agosto de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
NOTA DE ESCLARECIMENTO
"Com relação à citação do nosso nome pela revista Veja, na coluna "O hip hop da Petrobras" de Diogo Mainardi esclarecemos que a edição de nosso livro "Falcão: Mulheres e o Tráfico" não teve nem tem nenhum envolvimento da Petrobras, o verdadeiro alvo da publicação.Seguindo normas do mercado, recorremos à uma produtora privada legalmente estabelecida ( a R.A. Brandão Produções Artísticas ) na qual não temos nenhuma participação societária ou financeira, para nos representar junto a uma editora privada legalmente estabelecida ( a Objetiva ), num processo que não envolveu dinheiro público.Como se sabe, empresas especializadas representam os artistas nas atividades ligadas a direitos autorais, arrecadação e encargos.Assim como não nos cabe acompanhar o relacionamento dos nossos fornecedores com terceiros, não faz o menor sentido estabelecer qualquer conexão entre essas partes.Toda a documentação contratual, inclusive declaração de imposto de renda fruto desse contrato, está à disposição de eventuais interessados".
MV Bill e Celso Athayde
quarta-feira, 24 de junho de 2009
GRANDE FINAL RPB FESTIVAL RJ
A galera compareceu em massa.
Grupos femininos se formando... rs
...E muita gente bonita.
As 21h45min chega o momento tão esperado!!! Nega Gizza anuncia os grandes vencedores da noite!
O primeiro colocado foi Romeu R3 com sua música “Topo do mundo” que agitou toda a galera presente no Viaduto e ele ainda faturou o prêmio da rádio Beat 98! Ele terá a sua música tocando na programação da rádio!
Eu quero chegar no Topo do Mundo;
Romeu R3, pode gravar esse nome!”
Confira os vencedores:
1º Lugar: Romeu R3 com a música "Topo do mundo"
2º Lugar: Geração Consciente Rap com a música "Som de preto"
3º Lugar: Funkero com a música "O capital"
quinta-feira, 18 de junho de 2009
FINALISTAS DA ETAPA ESTADUAL DO RPB FESTIVAL DIA 21 DE JUNHO
AMERÊ - Taz Mureb apresenta uma nova concepção do Rap, buscando aliar musicalidade e melodia com letras precisas e críticas, o que torna sua música ao mesmo tempo agradável e questionadora.Incorporando características bem brasileiras.
CONTENÇÃO - Desde 1998, vem utilizando a sua música para superar os problemas do dia a dia, e também escrever o seu nome no universo do hip hop. As apresentações do grupo já ultrapassaram os limites da sua base, o bairro de Irajá.
CRENTE CREW - Formados em Junho de 2008, o nome Crente Crew veio do graffit, onde 2 integrantes já se arriscavam. A nossa proposta e fazer um rap diferente misturando vários tipos de ritmo como o forró, samba com o rap.
FUNKERO - Cria do Jardim Catarina, bairro da cidade de São Gonçalo (RJ), conhecido pelo alto nível de criminalidade, FUNKERO faz da sua poesia um retrato violento e surrealista da vida nas ruas.Fazendo elo entre o funk e o rap.
KAPELLA - Nascido no Rio de Janeiro criado na baixada fluminence, começou a escrever no ano de 1992 , em 1995 foi morar em Vitória ES , Estado que ten uma tradição forte de hip-hop.Apos se introsar com o movimento local conseguiu colocar uma música na rádio loca.
ROMEU R3 - Aurélio Ribeiro, ou simplesmente Romeu R3, tem apenas 17 anos e se envolveu com música aos 12, quando escreveu e gravou sua primeira música. Hoje mais maduro tem como proposta: Música boa, para dançar e se divertir, e ao mesmo tempo pensar e refletir.
RIMAS E TINTAS - Rimas e Tintas cria uma aliança entre o rap e o graffiti, dois elementos do hip-hop, apresentando-os com a proposta de uma interação performática, feita ao mesmo tempo e pelos mesmos artistas. A idéia partiu de uma necessidade de Acme e Airá Ocrespo, dois grafiteiros com trabalhos reconhecidos no Rio de Janeiro e Brasil.
WR - Cantor e compositor WR diretas, lança este trabalho com o objetivo de levar mensagens positivas e verdadeiras para as comunidades,praças, ruas, enfim, para as pessoas que estão desanimadas com o sofrimento,Minha proposta é mudar.
P,10 - O Professor Rimador mais malandro do Brasil. O artista que une malandragem, literatura, teatro, dança e hip hop em seu trabalho, intitulado como Hip Hop Malandro, um conceito que resgata a malandragem de antigamente sob uma nova perspectiva.
MR RONNEY - Nascido em são João de Meriti e hoje morador de Madureira, Ronaldo Xavier Conceição mais conhecido como Mr. Ronney. Começou na década de noventa a freqüentar os bailes de black music do Rio de Janeiro, tais como: Vera Cruz, Disco Voador e Viaduto de Madureira.
MESCLADOS MC'S- Mesclados mc’s não é apenas um grupo de rap. Divulgadores da cultura Hip-Hop, os três integrantes atuam forte tanto na arte de rimar e cantar em cima de instrumentais, como em outras artes gerais: Teatro, dança de rua, desenho.
GERAÇÃO CONSCIENTE RAP - O Grupo Geração Consciente Rap foifundado no ano de 1994 no Estado de São Paulo,Berço do Rap no Brasil,Por Valdinei Bispo Melo (Black Nei),Beneilson 24 anos(God).Integrantes: Náira Élida 27 anos(Nani), Warlei Domingos 40 anos (Wd), Valdinei Bispo30 anos (Black Nei).
CARTEL MC'S - Eles nasceram na Zona Sul do Rio de Janeiro e se conheceram nas ruas,praias e baladas da cidade.Mesmo sem fazer parte do universo da periferia, Shadow, De La Rima, Ber MC e DJ Erik Skrätch descobriram em comum a paixão pela cultura Hip Hop.
ANTIZONA - Banda formada em 1997 na zona norte do Rio de Janeiro. O tom contestador fica por conta do rap, a base do trabalho do ANTIZONA. A sonoridade nos leva a diversas décadas, influências desde Led Zeppelin, Rage Against The Machine, Câmbio Negro e Faces do Subúrbio.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
A Beat 98 TAMBÉM VAI PREMIAR O VENCEDOR DO RPB FESTIVAL.
temos um jurado que é da Beat98 em todas as etapas do RPB e na final Estadual ele vai informar quem ele escolheu entre todos os candidatos que subiram no palco do RPB.Não importando se esse candidato foi selecionado para a final Estadual ou Nacional
não importa se ele vai estar entre os 3 primeiros colocados ou não.
É uma escolha exclusiva do jurado da Beat98 com todos os selecionados que ele assistiu e votou.
O Prêmio para este escolhido: É ter a musica que participou no RPB na programação da Beat98.
É pessoal! Esse certamente vai ser mais um espaço pro rap nacional! Com essa pressão, certamente já estamos construindo um grande espaço para o rap nacional aqui em Madureira, e a ideia é abrir o palco para a galera soltar as rimas e as batidas todo domingo!Antes mesmo da abertura oficial a galera presente já dançava ao som de muito rap nacional diretamente das PICK UPS do Dj Julio!A abertura contou com a voz e a atitude da cantora Nega Gizza na apresentação dos grupos participantes da etapa. O palco seguiu sob o comando de Tony Boss, o já conhecido MC da Liibra
quarta-feira, 10 de junho de 2009
OS 8 FINALISTAS DA 2º ETAPA DO RPB FESTIVAL DO DIA 14 DE JUNHO.
CONSCIÊNCIA TRANQUILA - Com inicio em 2002 a banda teve inicio em sua tragetória teve como participante o raper TNT Liríco Rimador juntaente com Antonio Consciênci e Sami Brasil. Mas pra frente em 2006 o saxofonista de black Rio Ademir Gomes.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
OS 7 FINALISTAS DA 1º ETAPA DO RPB FESTIVAL - 07 DE JUNHO 2009
P,10 - O Professor Rimador mais malandro do Brasil. O artista que une malandragem, literatura, teatro, dança e hip hop em seu trabalho, intitulado como Hip Hop Malandro, um conceito que resgata a malandragem de antigamente sob uma nova perspectiva.
MR RONNEY - Nascido em são João de Meriti e hoje morador de Madureira, Ronaldo Xavier Conceição mais conhecido como Mr. Ronney. Começou na década de noventa a freqüentar os bailes de black music do Rio de Janeiro, tais como: Vera Cruz, Disco Voador e Viaduto de Madureira.
MESCLADOS MC'S- Mesclados mc’s não é apenas um grupo de rap. Divulgadores da cultura Hip-Hop, os três integrantes atuam forte tanto na arte de rimar e cantar em cima de instrumentais, como em outras artes gerais: Teatro, dança de rua, desenho.
GERAÇÃO CONSCIENTE RAP - O Grupo Geração Consciente Rap foifundado no ano de 1994 no Estado de São Paulo,Berço do Rap no Brasil,Por Valdinei Bispo Melo (Black Nei),Beneilson 24 anos(God).Integrantes: Náira Élida 27 anos(Nani),Warlei Domingos 40 anos (Wd),Valdinei Bispo30 anos(Black Nei).